segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O QUE SABEMOS NÓS SOBRE A PAZ




Este vídeo nos traz um boa reflexão sobre o sabemos sobre a paz. Veja-o todo e seja abençoado em Nome de Jesus Cristo.

   Pr. Hudson Taylor

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A EUFORIA CRISTÃ


       

  Vivemos o tempo da Euforia Cristã, onde a cristandade de forma vertiginosa proclama o Slogan: Vamos ganhar as nações, o Brasil é do Senhor Jesus, Natal é do Senhor Jesus. De fato, cremos nisso afinal, toda a terra, todos os seres viventes, todas as coisas são do Senhor Jesus. O que os amados Cristãos esquecem é que a igreja é uma contracultura neste mundo que a bíblia nos informa: Jaz do Maligno

        Os Cristãos esquecem que "Muitos serão chamados e poucos escolhidos". Os Cristãos esquecem que "A porta é estreita". A igreja então esquece de Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesma. Explico:
 
De forma Didática podemos dizer que são quatro os elementos que a igreja deve expressar em profundo Equilíbrio para cumprir sua missão na terra: Koinonia, Kerygma, Diakonia e Martúria.

  • Koinonia é a expressão do caráter da igreja em busca da união e da unidade do corpo de Cristo. A Igreja viva, santa e unida em torno dos propósitos de Deus para a Redenção de todas as coisas, Atos 2:44 "E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum"
  • Kerygma é a Proclamação das boas novas de Cristo que chamam todos ao arrependimento de pecados e a Fé em Cristo Jesus.  E aqui já vemos muitas deformações, pois ao invés de proclamar o arrependimento de pecados muitas igrejas Proclamam a Prosperidade e as bênçãos de Deus, ou seja, antes de informar que ele precisa se arrepender informa que ele vai ganhar isso, ou aquilo. Neste prisma muitas igrejas estão abarrotadas de pessoas que não fazem a mínima ideia do que sejam as Boas Novas de Cristo. Empresários que vão igreja em troca de dividendos, Famílias que vão receber "um passe" para serem curadas de uma mazela qualquer, jovens que vão por causa do “louvor” que é “maneiro”, outros vão por causa das “profecias”. E, assim vão desfilando suas carreiras de “zumbis” gospel, mortos-vivos, sem a mínima possibilidade de expressar o verdadeiro amor de Cristo pelas almas perdidas. 
  • Marturia é o Testemunho, discipulado e Missão central da igreja. Expressa o compartilhamento das bênçãos do Reino de Deus neste mundo como princípio fundamental. O que vemos hoje são milhares de Testemunho de infidelidade, de falta de caráter, de dissoluções, de brigas por interesses pessoais. Pastores se digladiando na televisão e nas redes sociais. O Pastor Hernanes falou que antes ser pastor era uma credencial, hoje é um fecha portas. Isso é muito sério, assombroso, decadente.
  • Diakonia Fala da reconciliação, curas e todas as outras formas de serviço em amor. A igreja perdeu seu referencial de serviços e hoje vive de eventos artísticos, show, Cruzadas evangelísticas, grandes Vigílias, com grandes “estrelas”. Quando o assunto é atender a necessidade da comunidade, poucos estão disposto a fazer algo. Dentro da própria congregação, muitos passando dificuldades e os jovens se organizando para ir para o show de Talles e se organizando para comer pizza.

         Insisto em dizer que a igreja precisa acordar para as verdadeiras raízes do Evangelho, como menos dogmas e mais sabedoria, com menos usos e costumes e mais santidade, com menos reuniões e mais oração, com menos discussões e mais UNÇÃO. 


          Rubens Múzio faz o seguinte comentário em seu Livro Marcas da Igreja:

            A ausência da Diakonia (serviço), do Kerygma (Proclamação) ou da Marturia (testemunho) pode significar que a igreja voltou-se para dentro de si mesma a tal ponto que não há mais o tipo de Koinonia (comunhão) de que Jesus falou”


A Missão Integral da Igreja contempla o Equilíbrio desses quatro elementos e que se traduz pelo trabalho incansável de assistir a comunidade em que a igreja se encontra anunciando que o Reino de Deus é chegado. A igreja relevante expressa o amor de Cristo por meio do Arrependimento, da Proclamação do evangelho, da comunhão e principalmente por meio do Serviço. Mateus 20:28 diz: Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos. 


*BIBLIOGRAFIA:

Marcas e Funções da Igreja(Rubens Múzio e Sebastião Junior)



     Pastor Hudson Taylor R. Maia

IGREJA EVANGÉLICA FÉ CRISTÃ

                


                  

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ide, portanto e fazei discípulos de todas as nações...





Cipriano de Cartago diz:

"Esta é a vontade de Deus que  Cristo fez e ensinou, Humildade na conversão; Perseverança na Fé; Modéstia nas Palavras; Justiça nas ações; Misericórdia no Trabalho; Disciplina na Moral, Ser incapaz de o Fazer o mal; ser capaz de aguentar quando o mal é feito; Manter a Paz com os irmãos; Amar a Deus como todo o coração; Amá-lo com Pai e Temê-lo com Deus"

Infelizmente, vivemos dias maus, onde na Igreja encontramos mais apatia que amor; mais egoísmo que fraternidade; mais pessimismo do que fé; mais autoritarísmo que autoridade; mais força do que Poder; mais palavras que unção; Mas reuniões que Oração.

Seguimos a tendência da Teologia do Ter e não a Teologia do Agir e do Ser.

A Igreja precisa acordar desse fúnebre sono em que se encontra, dessa falsa espiritualidade e se converter aos ensinos de Jesus, suas ações, suas tarefas: ..fui eu que os escolhi para que vão e dêem fruto e que esse fruto não se perca (João 15.16).

Existe no meio da igreja uma coisa maligna que aponta para o Ego do homem, o desejode ser conhecido, o desejo de ter, o desejo insano de aparacer e nesse sentido esquece-se de FAZER A OBRA DE DEUS DE FATO E DE DIREITO..

Um desejo que olha e aponta para o que a igreja é capaz de Produzir financeiramente, como se fosse um banco ou uma empresa de valores.

Enquanto a biblia relata Pedro e João na Porta chamada formosa declarando não tenho Prata nem Ouro, As Igrejas desfilam riquezas e proclamam Prosperidade com a Tônica da transformação. E desta forma encontramos cada vez mais "pregações" Pobres, desprovida da Vida de Deus, sem Unção e sem qualquer poder de transformar vidas.

O EVANGELHO NÃO É ISSO...

Diz um hino: "Se prepara igreja para subir..."

Precisamos fazer Disípulos de Cristo disposto a fazer sua obra sem olhar ou brigar por recompensas temporais onde a traça e a Ferrugem comem..

A Meta do Crente segundo Paulo deve ser:

"Até que cheguemos à unidade da Fé e do Pleno conhecimento do Filho de Deus,  à perfeita varonilidade,  à medida da Estatura da Plenitude" Efésios 4.13.

Segundo Herbert Kane, A natureza da igreja no mundo implica em declarar e demonstrar a verdade, o Amor e o Poder da ressurreição como componentes da existência e da Missão da igreja que cresce neste mundo. A vida de toda Igreja deveria ser o Trabalho, ao lado de Deus,  de colocar toda a comunidade e todo o país sob seu domínio e cuidado, de maneira que haja paz social, justiça e retidão. A igreja Missionária deve funcionar de acordo com o prósito para o qual Deus a chamou para ser - TRANFORMADORA DA COMUNIDADE - no sentido de que ela reflita os valores od Reino.

Atos 20:26-27 diz: Eu lhes declaro hoje que estou inocente do sangue de todos. Pois não deixei de proclamar-lhes toda a vontade de Deus.


 Pr. Hudson Taylor Rodrigues Maia
IGREJA EVANGÉLICA FÉ CRISTÃ




terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MISSÃO INTEGRAL É COMPAIXÃO




  "Eu te digo: levanta-te, apanha a tua maca e vai para a tua casa" (Marcos, 2:11)

 I -   INTRODUÇÃO:

  • Esse texto do Evangelho de  Marcos é contudente quanto a Missão da Igreja do Senhor. Esse igreja é bem diferente de muitas que foram abertas, mas que projetam um crescimento egoísta e interesseiro, que não vai além de suas próprias vontades e anseios.

  1.  A IGREJA É UMA CASA DE MISERICÓRDIA E COMPAIXÃO.
  • A Igreja deve ser um quiosque de Compaixão, onde o interesse com o próximo deve sobrepurjar todas as outras coisas. 
  • Aqueles quatro homens entenderam que poderiam abençoar o Aleijado de Carfanaum. 
  • Um homem fadado ao fracasso, à margem da Sociedade, Castrado em seus sonhos e desprovido de quaisquer ambição. 
     2. A IGREJA DEVE TER ATITUDE E POSICIONAMENTO NA SOCIEDADE.
  • Essa história fala de atitude. 
  • A igreja do Senhor precisda ter atitude, precisa trabalhar exaustivamente em busca de Libertar vidas oprimidas pelo diabo, injustiçadas pela sociedade, destroçadas pelo pecado.  
  • A igreja do Senhor é militante, é defensora das injustiças sociais, é profética, é encorajadora como aqueles quatro homens.
  • Nada de ve passar desapercebido da igreja do Senhor.
  • Os temas mais polêmicos, mas desafiadores devem ser debatidos no âmbito da Igreja.
  • Homofobia, Desarmamento, Combate a prostituição infantil, combate a Droga, etc.
  • A igreja do Senhor ativa e não passiva diante das injustiças sociais.
      3. A IGREJA DO SENHOR CONDUZ O HOMEM A CRISTO E O INSERE NO CONTEXTO DA VIDA NATURAL E ABENÇOADA.

  • Aquele homem não tinha possibilidades de um futuro abençoado;
  • Não trabalhava, não tinha amigos, não tinha família, não tinha ânimo, não tinha Nada.
  • Existem muitos "Paralíticos" Espirituais, sem possibilidades, sem ação,sem vida.
  • Assim como aqueles homens, a Igreja com atitude, tira homens "paralíticos", os leva a Cristo e os devolve a sua família restaurado e ambientado.
  • Aquele paralítico não era mais um Derrotado, mas um homem restaurado, seus pecados foram perdoados, sua paralisia foi retirada e agora ele estava são.
         4. A IGREJA É UMA COMUNIDADE DE RESTAURADOS QUE SE ALISTAM PARA AJUDAR OUTRAS PESSOAS A SE LIBERTAREM DE SUAS PARALISIAS.
  • Aquele homem estava agora inserido na igreja do Senhor, restaurado e curado.
  • Sua missão agora será imitar os quatro homens que o conduziram a Cristo e o ajudaram a mudar o seu ambiente.
  • Sua vida agora tem sentido, ele pode ser relevante do contexto em que vive.
  • Ele agora pode construir idéias, pensar, andar, e fazer bem aos que sofre injustiças
      II - CONCLUSÃO
  • A IGREJA DO SENHOR é Relevante, é Necessária, é Ajudadora, é Compassiva, Misericordiosa.
  • A IGREJA DO SENHOR é militante, desafiadora, voz do pobre perante a justiça e o governo.
  • A IGREJA DO SENHOR é elo Espiritual, Político e Social em defesa das pessoas "Paralíticas, Mudas, surdas e Aprisiondas pelo Pecado.

      Pr. Hudson Taylor

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O EVANGELHO INTEGRAL

         Gênesis 1.1 "No principio Deus criou os céus e a terra"

      Deus, o criador de todas as coisas tem interesse sobre todas as áreas da vida, sobre todas as dimensões da vida criada. Esse é um princípio conceitual importante para se entender o que é Missão Integral.
     As intenções de Deus podem ser apresentadas de forma didática em quatro áreas: Espiritual, Relacionamento, Sabedoria e Física. 
        De igual valor deve-se entender que "Toda a vida humana é intrisicamente sagrada". Isso é um fato incontestável e relevante: "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” I Tessalonicenses 5:23. Não podemos apresentar um evangelho que não cause um impacto total na vida total do homem. Não podemos apresentar um evangelho capaz somente de levar o homem ao céu, mas enquanto ele está na terra tenha uma vida miserável e inútil, sem valor.
     A maior especialidade do evangelho é a capacidade de transformar o homem TODO. Essa Capacidade se relaciona com o fato de o Senhor ser Todo Poderoso (Onipotente), portanto as boas novas de Cristo causam um Impacto Total. Esse evangelho de Impacto restaura o homem como indivíduo e o homem como comunidade, devolvendo a ele a compreenção das coisas de Deus, e das verdadeiras intenções de Deus.
       A igreja deve se posicionar como Relevante para a comunidade onde está inserida, promovendo por meio de Cristo, a paz, a justiça, a alegria e a esperança. 
     A igreja é a agência de transformação que Deus criou para ser decisiva e eficaz contra as investidas malignas que destróem toda a criação do Deus todo poderoso, como gafanhotos que destróem uma plantação.
       O evangelho integral aponta para a Tríade Teológica Cristã: CRIAÇÃO - QUEDA - REDENÇÃO.
  • ESPIRITUAL - Quebra de Relacionamento com Deus
  • RELACIONAMENTO - Quebra de Relacionamento com o próximo
  • FÍSICO - Quebra do Princípio da autonomia humana na gestão da terra e até  da gestão da sua própria vida à luz da Palavra de Deus.
  • SABEDORIA - Quebra do Priincípio da compreensão humana das coisas de Deus (O homem natural não tem a sabedoria de Deus)
      Deus está redimindo todas as coisas, portanto, há sempre um lugar para cada um de nós no Reino de Deus, ou seja na Redenção de todas as coisas.
E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gênesis 1:27-28
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gênesis 1:28
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gênesis 1:28

      Continua...

      Pr. Hudson Taylor

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

POLÍTICA X POLITICAGEM


       Hoje ao abrir o Facebook me deparei com vergonhoso exemplo de politicagem no Brasil: O Salário dos Deputados Federais comparado com o Salário dos Professores. Fato que nos deixa indignados, e com muita vontade de fazer justiça com as próprias mãos. Mas, o que o Cristã tem a ver com isso tudo? Qual as Responsabilidade da Igreja quando se depara com esses infortúnios, esses atos de injustiça? A igreja deve meter-se na política? A igreja do Senhor de fato pode fazer algo para mudar esse cenários? Muito difícil responder essas questões, mas vou tentar expressar minha opinião.

1) O que a Igreja do Senhor tem a ver com isso? A igreja deve meter-se na política? Qual as Responsabilidade da Igreja quando se depara com esses infortúnios, esses atos de injustiça?
  • No Aspecto da Redenção das coisas criadas, a igreja tem responsabilidades sim, em todas as Dimensões da vida humana, e a política não pode ser excluída desse processo. 
  • Jesus veio para Redimir todas as coisas criadas. 
  • Deus tem interesse sobre todas as áreas da vida, sobre todas as dimensões da vida criada.
  • O Missionário Marcel no SEMINÁRIO DE DESENVOVIMENTO COMUNITÁRIO em janeiro esclareceu: As intenções de Deus se revela nas Quatro Dimensões da vida: Espiritual, Relacional, Sabedoria e Física. 
  • É no campo relacional, ou seja, nas Relações humanas que a Igreja deve interferir na Política em favor das Injustiças praticas pelo homem "caído".
a) Política, não politicagem!
  • É simples entender isso: Somos agentes de Mudanças, não articuladores políticos;
  • Nossa tarefa não é nos tornarmos políticos, pois dessa forma á mais fácil serr um deles, envolvidos na mesma cruel insanidade(exemplos temos vários) de Pastores, presbíteros, etc que se tornaram piores que os piores.
  • A igreja não deve jamais ceder seu espaço para práticas políticas, mas deve exercer política Cristã, coerentes com a Palavra do Senhor, entrar em defesa dos pobres e dos oprimidos pela injustiça insana da Política opressora e maligna.
  • Toda vida humana é intrissicamente sagrada (Mis. Marcel).
  • Colossences 1.20 diz: E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. 
b) Indivíduos ou comunidade?
  • Talvez a razão porque a Igreja não se torna relevante nessa área, seja pelo fato de não agir como comunidade do corpo de Cristo, mas como Comunidade Denominacional, e muitas vezes com Individuos, como é o caso do Pastor Silas Malafaia que expressa sua opinião sobre o Tema Homofobia Publicamente, mais como Ato promocional que por atos de justiça, e isso se evidencia quando ele se alia políticamente à candidatos que não tem a mesma orientação Religiosa, ou mesmo a mesma impressão sobre a Homofobia. 
  • O Profeta jamais pode aliar-se ao Poder político, mas deve denuciar as práticas ilícitas e os atos de injustiça.
Só, por enquanto!

Pr. Hudson Taylor

 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

EM QUEM VOCÊ ESPERA?

Esse Vídeo traz uma mensagem de benção para você. Espere em Deus, Confia em Deus. Ele é fiel.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE






A PROSPERIDADE DA DECEPÇÃO

Quando, na década de 80, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, ela veio como uma nova tese sobre a fé, prometia o céu aqui para o que tivesse certo tipo de fé. As promessas eram as mais mirabolantes: garantia de saúde a toda prova, riqueza, carros maravilhosos, salários altíssimos, posições de liderança, prosperidade ampla, geral e irrestrita. Lembro-me de, nessa época, ter ouvido de um ferrenho seguidor dessa teologia que, quem tivesse fé poderia, inclusive, negociar com Deus a data de sua morte, afirmava que, na nova condição de fé em que se encontrava, Deus teria de negociar com ele a data de sua partida para mundo dos que aguardam a ressurreição do corpo. Estamos, há cerca de vinte anos convivendo com isso, talvez, por isso, a grande pergunta sobre essa teologia seja: Como têm conseguido permanecer por tanto tempo? A tentação é responder a questão com uma sonora declaração sobre a veracidade desta proposição, ou seja, permanece porque é verdade, quem tem fé tem tudo isso e muito mais. Entretanto, quando se faz uma pesquisa, por mais elementar, o que se constata é que as promessas da teologia da prosperidade não se cumpriram, e, de fato, nem o poderiam, quando as regras da exegese e da hermenêutica são respeitadas, percebe-se: não há respaldo bíblico. Então qual a razão para essa longevidade?

Em primeiro lugar, a vida longa se sustenta pela criatividade, os pregadores dessa mensagem estão sempre se reinventando, bem fez um de seus mais expoentes pregadores quando passou a chamar seu programa de TV de “Show da Fé”, de fato é um espetáculo ás custas da boa fé do povo. Mesmo os mais discretos estão sempre expondo o povo, em alguns casos, quando mais simplório melhor, em outros, quanto mais bonita, e note-se o feminino, melhor. Além disso, é uma sucessão de invencionices: um dia é passar pela porta x, outro é tocar a trombeta y, ou empunhar a espada z, ou cobrir-se do manto x, e, por aí vai. Isso sem contar o sem número de amuletos ungidos, de águas fluidificadas e de bênçãos especiais. Suas igrejas são verdadeiros movimentos de massa, dirigidos por “pop stars” que tornam amadores os mais respeitados animadores de auditório da TV brasileira.

Em segundo lugar, a vida longa se mantém pela penitência; os pregadores dessa panacéia descobriram que o povo gosta de pagar pelos benefícios que recebe, algo como “não dever nada a ninguém”, fruto da cultura de penitência amplamente disseminada na igreja romana medieval, aliás, grande causadora da reforma protestante. Tudo nessas igrejas é pago. Ainda que cada movimento financeiro seja chamado de oferta, trata-se, na prática, de pagamento pela benção. Deus foi transformado num gordo e avaro banqueiro que está pronto a repartir as suas benesses para quem pagar bem, assim, o fiel é aquele que paga e o faz pela fé; a oferta, nessas comunidades, é a única prova de fé que alguém pode apresentar. Na idade média, como até hoje, entre os romanos, Deus podia ser pago com sacrifícios, tais como: carregar a cruz por um longo caminho num arremedo da via “crucis”, ou subir de joelhos um número absurdo de degraus, ou, em último caso, acender uma velinha qualquer, não é preciso dizer que a maioria escolhe a vela. Mas, isso é no romanismo! Quem quer prosperidade, cura, promoções, carrões e outros beneplácitos similares tem de pagar em moeda corrente, afinal, dinheiro chama dinheiro, diz a crença popular. E tem de pagar antes de receber e, se não receber não pode reclamar, porque Deus sabe o que faz e, se não liberou a bênção é porque não recebeu o suficiente ou não encontrou a fé meritória. Esses pregadores têm o consumidor ideal.

Em terceiro lugar são longevos porque justificam o capitalismo, embora, segundo Weber, o capitalismo seja fruto da ética protestante, (aliás, a bem da verdade é preciso que se diga que o capitalismo descrito por Max Weber em seu livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo” não é, nem de longe, o praticado hoje, que se sustenta no consumismo, enquanto aquele se erguia da poupança, além disso, como sociólogo, Weber tirou uma foto, não fez um filme, suas teses se circunscrevem a sua época e nada mais) a fé, de modo geral, evangélica nunca se deu bem com a riqueza. A chegada, porém, dessa teologia mudou o quadro, o capital está, finalmente, justificado, foi promovido de grilhão que manieta a fé em troféu da mesma. Antes, o que se assenhoreava do capital tornava-se o avaro acumulador egoísta, agora, nessa tese, é o protótipo do ser humano de fé. Antes, o que corria atrás dos bens materiais era um mundano, hoje, para esses palradores, é o que busca o cumprimento das promessas celestiais. Juntamente com o capitalismo, essa mensagem justifica o individualismo, a bênção é para o que tem fé, ela é inalienável e intransferível. Eu soube de uma igreja dessas que, num rasgo de coerência, proibiu qualquer socorro social na comunidade para não premiar os que não tem fé. Assim, quem tem fé tem tudo quem não tem fé não tem nada. Antes, ter fé em Cristo colocava o sujeito na estrada da solidariedade, hoje, nesse tipo de pregação, o coloca no barranco da arrogância. Toda “esperteza” está justificada e incentivada. Não é de estranhar que ética seja um artigo em falta na vida e no “shopping center” de fé desses “ministros”.

Mas, o que isso tudo tem gerado, de verdade? Decepção, fragorosa decepção é tudo o que está sobrando no frigir dos ovos. As bênçãos mirabolantes não vieram porque Deus nunca as prometeu, e Deus não pode ser manipulado. O sucesso e a riqueza que, porventura, vieram foram mais fruto de manobras “espertalhonas”, para dizer o mínimo, do que resultado de fé. Aliás, para muitos foi ficando claro que o que chamavam de fé, nada mais era do que a ganância que cega, o antigo conto do vigário foi substituído pelo conto do pastor. Gente houve que ficou doente, mas, escondeu; perdeu o emprego, mas, mentiu; acreditou ter recebido a cura, encerrou o tratamento médico e morreu. Um bocado de gente tentando salvar as aparências, tentando defender os seus lideres de suas próprias mentiras e deslizes éticos e morais; um mundo marcado pela esquizofrenia. O individualismo acabou por gerar frieza, solidão e, principalmente, perda de identidade, porque a gente só se torna em comunidade. Tudo isso acontecendo enquanto muitos fiéis observavam o contraste entre si e seus pastores, eles sendo alcançados pela perda de bens, pela angústia de uma fé inoperante, pela perda de entes queridos que julgavam absolutamente curados e os pastores enriquecendo, melhorando sensivelmente o padrão de vida, adquirindo patrimônio digno de nota, sendo contado entre o “jet set”, virando artistas de TV, tudo em nome de um evangelho que diziam ter de ser pregado e que suas novas e portentosas posses avalizavam.

E onde estão estes decepcionados? E para onde estão indo os seus pares? Muitos estão, literalmente, por aí, perderam aquela fé, mas não acharam a que os apóstolos e profetas da escritura judaico-cristã anunciaram; ouviram o nome Cristo, mas não o encontraram e pararam de procurar. Talvez, estejam perdidos para evangelho; para sempre. Outros, no meio de tudo isso foram achados por Cristo e estão procurando pelo lugar onde ele se encontra. Para os primeiros não há muito que fazer a não ser interceder diante do Eterno, para que se apiede dos que foram vergonhosamente enganados; para os que estão a procura, entretanto, é preciso desenvolver uma pastoral. Eles não estão chegando como chegam os que estão em processo de reconhecimento de Deus e do seu Cristo. Estão batendo às portas das comunidades que julgam sérias com a Bíblia a procura de cura para a sua fé, para a sua forma de ser crente, para a sua esperança de salvação, para a sua falta de comunidade e para a sua confusão doutrinária. Precisam, finalmente, ver a Jesus Cristo e a si mesmos; precisam, em meio a tanta desinformação encontrar o ensino, em meio a tanto engano recuperar a esperança. Necessitam de comunidade e de identidade, de abraço e de paciência, de paz e de alento, de fraternidade e de exemplo, de doutrina e de vida abundante. Quem quer que há de recebê-los terá de preparar-se para tanto, mesmo porque, ainda que certos da confusão a que foram expostos, a cultura que trazem é a única que têm e, nos momentos de crise, de qualquer natureza, será a partir desta que reagirão, até que o discipulado bíblico construa, com o tempo, uma nova e saudável cultura.

Hoje, para além de tudo o que encerra a sua missão, a Igreja tem de corrigir os erros que, em seu nome, e, em muitos casos, sob a sua silenciosa conivência, foram e, ainda, estão sendo cometidos.

Fonte: Ariovaldo Ramos "http://www.teologiaevida.com.br"

A MISSÃO DA IGREJA É INTEGRAL








É impossível fazer a missão integral sem antes partir do pré-suposto de que a Bíblia contém essa revelação tão importante para a Igreja do século XXI. No Novo Testamento em especial nos evangelhos em atos dos Apóstolos e nas cartas de Paulo, encontramos textos que nos dá bases seguras para a teologia da missão integral.


Encontramos textos em que Jesus em seu ministério evangelistico fazia a missão integral. (Mt 12:12; At 10:38; Mt 4:23-24; Lc 4:18-19). Ele tinha como propósito alcançar o homem de forma total e completa, salvando o espírito e cuidando do corpo.


O médico Lucas acompanhou de perto a pratica de Jesus em seu ministério evangelistico. (At 11:38). O apostolo Paulo, escrevendo aos crentes de Roma incentiva-os a fazer a missão integral incluindo o social (Rm 2:7). O texto não indica salvação por meio de obras, mais fala sobre a responsabilidade do salvo em Cristo em fazer o bem, que neste caso, confirma a fé salvadora na vida do verdadeiro cristão.


Na carta endereçada aos Gálatas, Paulo mais uma vez estimula os irmãos a fazer a responsabilidade social. Desta vez ele apela para que os crentes daquela Igreja façam o bem constantemente sem se cansar (Gl 6:9,10). Ele diz ainda que devemos aproveitar as oportunidades (portas abertas para o social) para fazer o bem a todos, mas principalmente os da família da fé.


É importante notar que o texto diz que a obra social deve alcançar a todos sem discriminação, ação difícil de ver em nossas Igrejas. Ao que parece havia em Paulo uma preocupação especial com a responsabilidade social, pois em sua segunda carta endereçada aos Tessalonicenses novamente incentiva os irmãos a fazer a missão integral.


A Bíblia também nos informa que o apostolo Paulo se envolvia pessoalmente com a responsabilidade social (Rm 15:26;1 Co 16:1,2). Para o apostolo, fazer a missão integral não era apenas uma questão teológica, mas um dever de cada cristão colocar em prática a missão de Jesus.
O gesto nobre das igrejas da Macedônia e Acácia, em se preocupar com os pobres da Igreja de Jerusalém, certamente é um exemplo para imitarmos.


Lamentavelmente temos grande dificuldade de ajudar irmãos necessitados de outras congregações. Temos forte tendência a sermos separatistas com visão limitada, ajudando raramente os da nossa congregação. Veja também (At 6:1-7; Rm 12:8; Ef 2:10; Tt 2:4; Tg 2;14-16).
No contexto bíblico, Jesus, os apóstolos e a Igreja primitiva (At 2:42-47) praticavam em seu ministério a missão integral. Para eles a missão da Igreja era alcançar o homem de forma integral. A evangelização era acompanhada de responsabilidade social, cura do corpo e expulsão de demônios. O homem era salvo, mas também assistido nas suas necessidades materiais.
O modelo da missão integral é aquela que reflete a missão no ministério de Jesus Cristo (At: 10:38). Em seu ministério evangelistico ele fez a missão integral como ninguém. Seu objetivo não era somente salvar o homem, mas também mostrou uma preocupação especial com os mais necessitados.


Sabemos que a tarefa principal da Igreja é a pregação do evangelho, mas não sua exclusividade. Os apóstolos seguiram o modelo do mestre (At 6, At 4:14; At 5:16; At 8:7; At 28:9), e desenvolveram bem o aprendizado sob o poder do Espírito Santo. Essa informação nos leva a crer que no discipulado o cristão novo convertido precisa ser ensinado a cerca da missão integral .


Mais tarde, igrejas plantadas pelo apostolo Paulo, viveram também essa pratica (Rm 15:26). Certamente Jesus como modelo prefeito e os apóstolos, são exemplos que devemos tomar para fazermos a missão integral. Cremos na contemporaneidade dos dons espirituais, que deve ser exercido hoje na Igreja do Senhor Jesus.


Concluímos que a Igreja hoje deve não somente ensinar biblicamente a teologia da missão integral, mas incentivar uns aos outros a viver na pratica essa missão.

Fonte: Marcos Aurélio dos Santos "http://www.teologiaevida.com.br/2011/02/por-marcos-aurelio-e-impossivel-fazer.html"

CAMPANHA JUSTIÇA E PAZ



CAMPANHA JUSTIÇA E PAZ
Poço Branco, CONTADOR/RN

A Igreja Evangélica Fé Cristã lançará a Campanha JUSTIÇA E PAZ, cujo objetivo principal é alertar às comunidades locais, nas quais essa igreja está inserida e às autoridades municipais sobre a importância de fazer-se justiça em todas as esferas da vida criada.

Temos com princípio a Palavra de Deus que norteia as ações necessárias ao bom convívio social, econômico, físico e principalmente espiritual.

Deus tem interesse na Redenção de todas as esferas da Criação, se importando com os Pobres e necessitados e desejando ver a justiça sendo exercida com primazia e excelência.

A Campanha tem início hoje e durará todo o ano de 2013. Começamos a Campanha na cidade de Poço Branco/RN, no distrito de Contador.

Prevemos duas ações importantes junto a essa comunidade:

1)Criação de Centro Comunitário

2)A Criação de um abaixo-assinado.

O abaixo-assinado será entregue ao Prefeito do Município de Poço Branco, solicitando a pavimentação da Avenida que liga a cidade de Poço Branco ao Distrito de Contador, configurando assim um Ato de justiça, uma vez que os prefeitos anteriores que deveria tê-lo feito, não o fizeram.

Com esta Campanha, a Igreja Evangélica Fé Cristã espera prestar sua solidariedade e cumprir a Missio Dei.
A Missão Integral não é uma opção para a Igreja, é a Missão da Igreja. Pretendemos ser uma igreja Relevante para a comunidade de Contador.

Pr. Hudson Taylor e Pra. Goretti Guedes Maia

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

OS FALSOS PROFETAS DA ATUALIDADE






Deus tem me incomodado a orar e a pregar contra os Profetas da atualidade que pregam uma Palavra sem apoio bíblico e que forçam até a inteligência do homem.

Pelo anseio de TER e de SER, o homem se deixa levar por qualquer vento de doutrina. Homens que antes pregavam uma palavra sadia e fiel, hoje se deixaram seduzir pelo Deus deste século, a saber, MAMOM, o Deus das riquezas, e da Fortuna. Um Deus falso, é claro, mas que tem por trás a figura inequívoca de satanás.

Verdadeiros donos de Igrejas, onde a Palavra da Salvação está em segundo ou terceiro Plano, onde o TER é mais relevante do que o ESTAR EM CRISTO.

Seguem alguns texto que nos ensinam a vigiarmos:

E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. Mateus 24:11

Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas. Lucas 6:26

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Mateus 24:24

Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. Marcos 13:22

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Mateus 7:15

E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. 2 Pedro 2:1

Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. 1 João 4:1

Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei. Jeremias 23:25

Que desfaço os sinais dos inventores de mentiras, e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios, e converto em loucura o conhecimento deles; Isaías 44:25

E acontecerá naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que tirarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também farei sair da terra os profetas e o espírito da impureza. Zacarias 13:2

A espada virá sobre os mentirosos, e ficarão insensatos; a espada virá sobre os seus poderosos, e desfalecerão. Jeremias 50:36

Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o SENHOR, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito algum a este povo, diz o SENHOR. Jeremias 23:32

Escândalos (Ai do mundo por causa dos escândalos; porque é necessário que venham escândalos; mas ai do homem por quem o escândalo venha.), Apostasia, Falsidade, usurpação. Que Deus tenha piedade dessas almas.

diz a Palavra de Deus: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de Mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Eu me esquecerei de teus filhos." (Os 4:6.

Pr. Hudson Taylor

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

CURIOSIDADE BÍBLICA




O Rei de Espanha, temendo que o príncipe de Granada, como herdeiro legítimo do trono, tentasse lhe tomar a coroa, resolveu prendê-lo num calabouço em Madri. Passados vinte anos, o príncipe faleceu. Examinada a prisão, foi encontrada na parede uma escrita, feita com a ponta de um prego, onde se lia: "A palavra Senhor é encontrada na Bíblia 1.853 vezes; Jeová, 6.855; o segundo verso do Salmo 117, marca a metade da Bíblia; o verso maior dela é Ester 8:9; o menor é João 11:35; no Salmo 107, há quatro versos iguais: 8, 15, 21 e 31.
* Todos os versos do Salmo 136 terminam da mesma maneira; na Bíblia não se encontrada nenhuma palavra ou nome que tenha mais de seis sílabas; o capítulo 37 de Isaías e o 19 de IIReis são iguais; a palavra menina só aparece uma vez em Joel 3.3.
* No Antigo e Novo Testamentos, há 3.586.483 letras, 773.693 palavras, 31.373 versos, 1.179 capítulos e 66 livros. Estes estão divididos assim: 39 livros no Velho e 27 no Novo. Todos esses livros foram escritos por cerca de 40 autores em 16 séculos de história. Foram usados três idiomas: hebraico, aramaico e grego.

Pr. Hudson Taylor

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A MISSÃO QUE DEUS NOS CONFIOU


…até os confins da terra

“Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.” Atos 13.2

Eu tenho o hábito de chamar todos os irmãos de Missionário. Quando falo isso alguns dizem "Missericórdia Jesus", outros dizem Missionários são aqueles que vão pra África. 

O fato é que, parece-me, as pessoas não entendem é que o Senhor nos chamou para uma missão. Não fomos resgatados somente para ter uma vida plena com Cristo na Glória. 

Não fomos chamados para carregarmos um crachá de moradores do Céu. Não fomos chamados somente para formarmos um coral santo no Céu do Senhor. 

Antes, fomos chamados para sermos agentes de mudanças. Agentes transformadores de pessoas, de comunidades, de vidas. 

Paulo e Barnabé, nesse episódio da igreja primitiva estavam sendo separados pelo Senhor para uma grande e tremenda obra de trasnformação de comunidades inteiras. 

Seriam agentes de Deus na terra, não um agente secreto, como é costume de alguns, mas agentes proativos que carregam consigo a mensagem da Cruz, a mensagem do Deus vivo, Onipotente, Oniciente, e Onipresente. 

Paulo e Barnabé estavam dispostos ir até os confins da terra e até, se necessário à morte. Sua missão não era por um tempo, sua missão não contemplava ilhas de descanso, não haviam férias previstas, sua Missão era dentro de um contexto de emergência, pois o Mestre Jesus havia assim ordenado.

Paulo e Barnabé poderia, pelo discurso de Livre Arbítrio, deixar para trás tal obra, mas preferiram obedecer, e porque obedeceram o evangelho chegou até nós, os confins da terra.

Paulo e Barnabé eram agente da chamada Missão Integral, pois eles a fizeram na íntegra. 

Sua Missão era inteira, contemplava todas as dimensõs da vida criada. Paulo e Barnabé combateram a injustiça social, a corrupção, alimentaram os famintos, libertaram os cativos, curaram os enfermos, expulsaram os demônios. 

Hoje o Senhor continua separando Paulos e Barnabéis, mas muitos não querem cumprir a Missão para qual o mestre chamou..

Que Deus nos abençoe.

Hudson Taylor Rodrigues Maia
Pastor Sênior do Ministério Fé Cristã 
Pastor Titular da Igreja Evangélica fé Cristã de Nova Natal/ZN
Secretário da Missão ALEF

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

PACTO DE LAUSANNE




EM 1974 aconteceu na Suíça um Encontro de líderes evangélicos

de 150 países do saiu o famoso Pacto de Lausanne. Mas, quais foram os Pricípios desse Pacto? Qual sua importância para o Evangelho? Que impacto causou na nossa geração?

Abaixo coloquei as 15 Cláusulas do Pacto de Lausanne 1 e no próximo post comentarei sobre os outros dois Pactos de Lausanne.


Pacto de Lausanne

INTRODUÇÃO

Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e desafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimo-nos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.

1. O Propósito de Deus

Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.

2. A Autoridade e o Poder da Bíblia

Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.

3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo

Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se ofereceu a si mesmo como único resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e os homems. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.

4. A Natureza da Evangelização

Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.

5. A Responsabilidade Social Cristã

Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.

6. A Igreja e a Evangelização

Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.

7. Cooperação na Evangelização

Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.

8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização


Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua efetividade como parte da missão da igreja.

9. Urgência da Tarefa Evangelística

Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.

10. Evangelização e Cultura

O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.

11. Educação e Liderança

Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiáticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.

12. Conflito Espiritual

Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e postestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salvaguardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes à aceitação do mundanismo em nossos atos e ações, ou seja, ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. Tudo isto é mundano. A igreja deve estar no mundo; o mundo não deve estar na igreja.

13. Liberdade e Perseguição

É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem quaisquer interferências. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que têm sido injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Nós não nos esquecemos de que Jesus nos previniu de que a perseguição é inevitável.

14. O Poder do Espírito Santo

Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.

15. O Retorno de Cristo

Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.

CONCLUSÃO


Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!

[Lausanne, Suíça, 1974]